top of page
  • Foto do escritorDa Redação

Representatividade Transexual: Leona Rodrigues

Atualizado: 17 de jun. de 2020

Por Monique Caroline


Professora da Rede Pública Estadual de São Paulo há 14 anos, Leona nunca deixou a transfobia atrapalhar seus sonhos. (Imagem: arquivo pessoal)


Quando completou 8 anos, Leona Rodrigues da Silva percebeu que tinha um gosto diferente dos rapazes da sua idade. Ao invés de esperar ansiosamente a hora de jogar bola, soltar pipa e brincar com os meninos, gostava de se maquiar, usar roupas femininas e cuidar das bonecas. Entendia que todas as brincadeiras eram feitas para as crianças, mas havia algo de especial no que todos falavam ser só para as meninas.


Leona viveu a adolescência e o começo da fase adulta como pessoa homossexual e se relacionava com outros rapazes. Mas conforme crescia, dentro dela destoava um desejo de ser algo a mais. Foi quando conheceu as drag queens, travestis e mulheres trans (pouquíssimas na época) e ficou maravilhada. Tanto glamour despertou nela o desejo de se montar também.


“Achava tudo muito bonito, todas arrumadas, glamourosas...Dentro de mim aquilo ficava ecoando, como se fosse alguma coisa me chamando”.


Ela finalmente tomou coragem e começou a se montar depois dos vinte anos de idade, mas era uma sensação diferente de ser drag queen. Uma drag realiza a caracterização do feminino para o divertimento. Leona fazia essa transformação para realizar um desejo, uma gratificação pessoal. Isso é chamado de Crossdresser ou Cross-dressing, quando uma pessoa sente a necessidade de se vestir e se comportar como o sexo oposto, sendo homossexual ou não. Também faz parte de um gênero.


No momento em que se descobriu crossdresser, não demorou muito e ela logo se descobriu transexual. As roupas, perucas, maquiagens, perfumes, botas com saltos enormes que a deixavam glamourosa e elegante como as mulheres que ela sempre admirou, tudo era muito especial. Quando chegava a hora de tirar as roupas, ela não desmontava um personagem, desmontava a si mesmo. Foi assim que descobriu quem era de verdade, e o desejo de se afirmar como mulher foi crescia a cada dia.


“Eu lembro que às vezes quando eu ia para a balada e já agia como cross - uma vida que eu me mostrava a noite e depois tinha que me desmontar - eu sentia que aquilo não era pra mim, que eu não queria me desmontar”.


Ser crossdresser foi um processo importante, pois foi nesse período que ela começou a se entender como mulher. Conheceu duas amigas, Michelly e Karoline, que foram decisivas para compreender que ela sempre teve um lado feminino. Com isso, começou a relembrar todas as vezes que esse lado aflorava, por exemplo, quando os homens que ficava diziam que preferiam pessoas mais afeminadas e isso a confortava. Com 21 anos, ela até chegou a namorar um garoto que gostava que ela usasse calcinha e também se maquiasse.


No dia 12 de julho de 2010, ela decidiu junto com uma dessas amigas começar a transição, porém, tudo escondido dos pais. Leona se lembra muito bem da data, pois foi o início do processo de se aceitar como transexual. Começar um acompanhamento psiquiátrico e endocrinológico e alterar o corpo por meio de uma terapia hormonal para chegar no resultado que sempre sonhou, foi um processo difícil e dolorido, que ela teve que desistir meses depois.


Os médicos que a acompanhavam tiveram alguns contratempos e não puderam mais atendê-la. Ela continuou com outra psicóloga que não compreendia muito bem o processo de transição e todas as questões que envolvem a transexualidade. Os outros médicos endócrinos e clínicos gerais que tentava insistir, não a entendiam.


“Há 10 anos eles não tinham acesso a esse tipo de informação, anos atrás isso ainda era um tabu e desconhecido por boa parte da população. O que é uma trans, como ela vive, o que é preciso, como identificar... por isso fiquei muito solitária durante esse tempo, mas foi um período de descoberta muito bacana”


Todas essas mudanças aconteciam, mas para a família, ela ainda não havia se assumido transexual. O núcleo familiar sempre foi regado à muito amor e carinho. Em 2004, Leona morou na Itália por um ano, e a saudade era enorme. Quando voltou, começou a fazer faculdade de letras - português e inglês (depois cursou pedagogia, e fez pós-graduação em psicopedagogia) e a morar com a família. Em 2007 ela chegou a morar junto com um outro rapaz durante um ano e meio. Às vezes saia da casa dos pais, às vezes retornava.


Mesmo com um mundo difícil da porta para fora, ela sabia que sempre podia voltar que seria recebida de braços abertos. Leona sempre se deu melhor com a mãe Tereza de Fátima Zavarizzi Silva, de 53 anos. Elas são inseparáveis. Assim como acontece com boa parte dos transexuais, primeiro ela se assumiu homossexual e isso foi mais difícil para o pai Gilberto Rodrigues da Silva, de 57 anos, e para os três irmãos: Gilberto Filho, Lucas e Glauber.


“Meu pai sempre foi um pouquinho com o pé atrás, pois ele vem de uma geração diferente, hoje eu entendo isso, entendo as criações, culturas… E como as pessoas se manifestam em relação ao diferente. Temos que respeitar mas também temos que exigir respeito em relação às nossas vidas, ao nosso ser, como somos…”.


Essa conversa aconteceu com 18 anos, quando teve o primeiro namorado fixo. Porém, a família já sabia de sua orientação sexual desde a infância. Tereza foi incrível nesse período, ela tentou entender o que acontecia e indagou Leona. Perguntou se ela gostaria de frequentar um psicólogo que a orientasse nesse processo.


“Não foi como eu vejo pais e mães por aí: “Aí a gente tem que te exorcizar, isso não é legal, isso vai sair de você, você vai conhecer uma menina…”. Não. Meus pais sempre tentaram entender”.


Ela nunca vai esquecer as palavras ditas de forma bruta mas carinhosa do pai: “ Olha a vida é tua, eu só não quero que você faça besteiras e que não vulgarize a situação. Nem que leve a sua vida para outros caminhos que são errados. Mas eu sempre vou te apoiar”. Ela carrega esse ensinamento consigo até hoje. Para o irmão mais velho, Gilberto Rodrigues da Silva Filho, de 35 anos também foi complicado, mas ele prometeu se esforçar ao máximo para compreendê-la, e assim, apoiá-la.


Porém, o processo de se assumir como Leona para a família ainda demorou um pouco e tudo aconteceu por um acaso. Na época, tinha 24 anos e havia marcado de ir com uma amiga para a balada. Ela se montava como crossdresser, já havia iniciado a transição e fazia o tratamento hormonal, porém, tudo escondido da família.


Ela esperava a amiga em uma praça, quando foi assaltada. O homem que a assaltou além de levar o carro, levou sua roupa, peruca, e todo o resto. Lhe deu duas coronhadas na cabeça e deixou-a completamente nua no meio da rua. Arrasada, ela foi para a casa de um colega da amiga que morava próximo ao local, pegou uma roupa emprestada e foi embora.


Os atos de violência física, moral, ou psicológica que se traduzem no preconceito à pessoas transexuais (de forma explícita ou não) configuram a transfobia. O Brasil lidera os ranking mundial de assassinatos de transexuais e travestis e chega a ser considerado o país mais perigoso do mundo para transgêneros, de acordo com o dossiê Assassinatos e Violência Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2019. Lançado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).


Em 2019, foram confirmados 124 assassinatos, sendo que apenas 11 deles tiveram os suspeitos identificados pela polícia. A publicação detalha que a maioria das vítimas era negra ou parda (82%), tinha entre 15 e 29 anos (59,2%), morava na região nordeste (37%), era do gênero feminino (97%), trabalhava como profissional do sexo (67%) e estava nas ruas quando foi assassinada (64%). A expectativa de vida delas foi de 29,7 anos trans.


Todas as roupas, perucas, botas e acessórios que a transformavam em Leona - quem ela realmente era - tinham sido perdidos. Ela tinha sido perdida. Esses utensílios ficavam no carro com medo dos pais descobrirem muito cedo e da forma errada que ela passava pela transição. Porém, eles descobriram de um jeito que hoje, ela se acaba de rir quando lembra.


O carro foi encontrado e Gilberto foi buscar. Quando ele chegou e abriu o porta-malas, se deparou com tantas maquiagens, perucas, botas e espartilhos que não era nem capaz de contar. Nesse momento ela não teve mais o que esconder e precisou dizer toda a verdade.


“Estou fazendo terapia hormonal. Espero que vocês entendam. Eu sei que não cabe a vocês aceitar ou não, mas eu gostaria muito disso e eu continuo sendo essa pessoa que vocês conhecem só que agora eu sou a Leona, a filha de vocês. Sou mulher”.


No começo a Tereza até chorou, talvez de nervosismo, preocupação, ou medo pelo que a filha viria a enfrentar. Gilberto não teve reação, mas aos poucos as coisas seguiram e ele percebeu que não tinha mais volta. Porém, foram muitas às vezes que Leona teve que corrigi-lo, e ele aprendeu que agora o pronome correto era “ela” e não “ele”.


“Ele”, “ela”... Qual é o certo? Para Jorge Rodrigues da Silva, os dois estão corretos. O amor que Leona nutre pelo avô, é imensurável. E se para o pai de 57 anos, sua sexualidade foi algo difícil de entender, ela compreendeu que para o único avô de 82 anos, seria muito mais. Por isso, apenas para ele, Leona não se importa com a colocação pronominal, se importa com os sentimentos verdadeiros do coração.


“Eu não quero nem que ele tenha cabeça para isso, ele está doente e gosta de me ver! Ele é uma pessoa especial e para mim tanto faz, tendo o amor dele é o que importa”.


Desde pequena, Tereza sempre notou algo de especial na filha. Sabia de suas responsabilidades e que uma delas era protegê-la de todos os perigos de um mundo transfóbico e hipócrita. Apesar da vestimenta e do nome masculino. Leona sempre foi mulher, ela como mãe percebia isso na hora da filha brincar, andar, falar e do jeito carinhoso de ser.


"Não existe mãe que fique: “Jamais pensei que poderia ter um (filho) homossexual”. É mentira. A mãe sabe. A mãe sente. Ela pode não querer, não aceitar, negar isso... Mas ela sabe”. [...] Desde que a Leona nasceu, de alguma forma, não sei como, eu olhava para ela e percebia que tinha alguma coisa diferente ali e o meu coração dizia ter alguma coisa muito especial”.

Tereza sempre foi uma inspiração para Leona, inclusive na profissão: além de pedagoga, a mãe também é professora. (Imagem: arquivo pessoal/print do Youtube)


Passada a barreira de se assumir para a família, era a hora da sociedade conhecer Leona Rodrigues da Silva. Ela resolveu usar o Facebook para comunicá-los da mudança. Se despediu do perfil masculino e criou um novo perfil como Leona. Deixou um desabafo: por muito tempo ela viveu uma mentira, mas agora as pessoas que realmente gostassem dela, podiam conhecer seu verdadeiro eu. Nessa mudança, ela já percebeu uma “limpa” muito grande nas amizades. Mas quem realmente a amava, prevaleceu.


Para ela, não entender o que é uma transexual acarretou em uma das coisas mais difíceis da transição: o julgamento das pessoas. Por mais que ela tentasse ser forte, o preconceito mágoa. Hoje, ela tenta lidar com os comentários negativos de forma mais madura, e acha que está no caminho certo. Porém, foi algo que já a abalou muito.


“Quando eu comecei a transição, a minha melhor amiga (cis e hétera) falava assim pra mim: - “É só uma fase, você é uma pessoa muito intensa então deve ser uma fantasia de querer ser mulher”. E cá estou eu, maravilhosa e linda, dez anos depois me afirmando enquanto mulher e me sentindo realizada.


Em relação ao restante da família, ela não se envolvia muito desde que se assumiu homossexual. Não queria sentir nenhum olhar, nenhum julgamento, nem o gosto amargo do preconceito que ela sabe que alimenta muitas pessoas que fingem gostar dela. Por isso, mesmo que dolorido no começo, decidiu se afastar.


“Sempre quando tinha algum aniversário eu evitava o máximo, para as pessoas não ficarem me perguntando e eu não ficar triste com algum falando “Ai mas você ainda é menino!” pois, mesmo na família existem pessoas que são evangélicas, católicas, e até pessoas que não acreditam nisso mesmo sem religião”.


Sempre fugindo desse embate, no momento em que começou a transição de fato, nunca deu moral para a opinião alheia. Quem realmente lhe importava era os pais, irmãos, o avô, alguns primos e duas tias: Fernanda e Silvia, que sempre a acolheram. Durante muito tempo, ela esteve aberta para explicar para as pessoas de forma pessoal e virtualmente questões da sua vida. Agora confessa que já está um pouco sem paciência de bater na mesma tecla com pessoas fora da família, e insistem em seguir caminhos plantados com ódio e regados com ignorância.


Leona e Tereza não entendem o motivo de tanto preconceito dentro da sociedade. A mãe de Leona sempre se surpreende, pois no passado a transfobia era enorme, e ela acreditava que com o tempo isso diminuiria. Não é o que se percebe no mundo atual com tanta regressão de respeito. Por isso, ela faz o máximo para construir um espaço de amor e respeito na relação com a filha, pois sabe que fora de casa, as coisas são bem diferentes.


“Eu não acho que a família tradicional irá atingir um espaço de amor e respeito por pessoas do grupo LGBTQIA+. Não enquanto eu estiver viva, porque eu não consigo visualizar esse respeito, eu acho que o mundo é feito de pessoas hipócritas, podem até fingir que aceitam, como fingiam que aceitavam... Depois que infelizmente esse governo apareceu aqueles que guardavam opiniões e jeitos violentos apareceram”.


As dificuldades de ser uma mulher trans no Brasil percorrem outros caminhos além da transfobia na rua e em casa. Elas também existem em relações amorosas. O homem ainda continua muito fetichista em relação à mulher trans. Ser tratada como uma fantasia sexual é um problema que várias pessoas vivem, principalmente por conta de uma questão chamada passibilidade.


Isso acontece quando a mulher ou homem trans são “passáveis” aos olhos do senso comum. As características muito femininas ou masculinas fazem com que a pessoas transexuais passem despercebidas aos olhos da sociedade, sem ninguém perceber a transição. Assim, acham que é uma mulher ou homem cis (se identificam com o gênero biológico).


Como nunca foi muito passável, foram muitas as vezes em que ela ouviu coisas como: “Você é muito bonita, mas nunca rolaria um relacionamento” ou “Você é trans, como eu apresentaria você para a minha família?!”.Mesmo com esses obstáculos, ela conseguiu passar por essas barreiras iniciais e namorou por 4 anos um rapaz que achava que não enfrentaria esses problemas.


Ele conhecia a família e os amigos dela. Mas ela não sabia nada a respeito da família dele, tampouco dos amigos. O ápice do delírio aconteceu em uma ocasião que eles estavam na parada LGBT de SP vendendo bebidas e ele de repente começou a se esconder atrás dela, pois havia encontrado um amigo. Quando Leona se deu conta que ele estava com vergonha dela, e dos amigos saberem do relacionamento dos dois, foi o estopim de um relacionamento que finalmente, chegara ao fim.


“Isso eu aguente durante 4 anos até que me bastou! Eu precisava de uma vida de verdade, que eu pudesse conhecer os amigos dele e ele os meus, sem me esconder”.


Hoje, além de encontrar um espaço de amor dentro do relacionamento familiar, ela vive um amor com Bruno Ribas Silva dos Santos, de 30 anos há 4 anos. Leona já tinha sofrido bastante com outras desilusões e sabia que só se envolveria com outras pessoas novamente, se aceitassem quem ela é de verdade. Aprender a se amar foi o primeiro passo para ela construir um ambiente de amor e respeito com o companheiro.


“No começo da transição foi bem difícil porque eu tentava evitar os caras e não me envolver muito para não me magoar, pois eu sabia que as pessoas iriam encarar muito dessa forma: Eu ser um caso de uma noite e pronto. Mesmo me aceitando, eu sabia que as pessoas poderiam não aceitar conviver e amar uma mulher trans”


A princípio, o Bruno diz que não sabia que Leona era uma mulher trans. Desde o começo ele sempre foi muito aberto, e Leona sempre foi muito sincera e aberta sobre quem era. Ele sempre a apresentou para a família e tudo correu de forma natural.


“Todos são maravilhosos comigo e não preciso ficar falando toda vez que chego na casa deles “Oi eu sou a Leona, sou transexual” [...]. “O Bruno fala muito para mim: “Leona eu não te vejo como uma mulher trans, eu te vejo como minha mulher. Você é minha mulher, independente do seu passado, o que fez ou não fez. Hoje você é minha mulher”


Depois de muitas desilusões, Leona conheceu Bruno e eles estão juntos há 4 anos. (Imagens: arquivo pessoal)


Atualmente, Leona tem um canal no Youtube, com 7,49 mil inscritos. O público não é majoritariamente do grupo LGBTQIA+, por isso ela sempre tenta responsabilizar e informar as pessoas sobre as questões que envolvem gênero. Principalmente a sigla T, que engloba transsexuais, transgêneros e travestis, os que mais sofrem preconceito inclusive dentro da bolha LGBTQIA+.


No dia 29 de janeiro de 2004, ativistas transexuais participaram, no Congresso Nacional, do lançamento da primeira campanha contra a transfobia no Brasil. A partir de então, 29 de janeiro é considerado o Dia da Visibilidade Trans. O objetivo é ressaltar a importância da diversidade e respeito para travestis, transexuais e transgêneros.


O plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu em sessão realizada no dia 13 de junho de 2019 pela criminalização da homofobia e transfobia. Atualmente, as condutas homofóbicas e transfóbicas se enquadram na tipificação da Lei do Racismo (até o Congresso Nacional aprovar uma lei específica para o tema.) e podem dar de 3 a 5 anos de prisão.


No dia 01 de março de 2018 o Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, reconhecer que pessoas trans podem alterar o nome e o sexo no registro civil sem que se submetam a cirurgia. A decisão ocorreu no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4275 e por conta disso, garantiu o direito de todo cidadão escolher a forma como quer ser chamado. Leona é operada e já tem o nome alterado em todos os documentos.


Medidas como essa, tornam o mundo mais esperançosos e aumentam as chances de sonhar para pessoas que durante tanto tempo, almejam ser aceitas na sociedade sem distinções de gênero. Ter uma filha, irmã, amiga ou namorada transexual não interfere, ou pelo menos não deveria interferir nos sentimentos que merecem ser nutridos por essas pessoas. Construir uma família com uma transexual ou com qualquer pessoa do grupo LGBTQIA+ não deveria ser tratado como anormal, e o assunto que foi tratado como tabu por muito tempo, precisa ser quebrado.


“A família com um LGBTQIA+ é uma família que pode sim ser de amor, esperança, gente feliz, espírito forte e guerreiro como somos! Pessoas do bem! As famílias tradicionais brasileiras ou não, tem que se embasar em um único conceito: amor. O amor pelas pessoas faz a gente acordar todos os dias e continuar, o amor pelas coisas, pelos nossos familiares faz a gente permanecer! O amor vence, seja você gay, lésbica, trans... O amor sempre vai vencer em qualquer ocasião, ou núcleo familiar.


10 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page